Livro que quero ler
Aí está mais um livro da série: LIVROS QUE EU QUERO LER
Lucy Jarrett é uma jovem de espírito aventureiro que, depois da morte do pai, saiu de casa para cursar a faculdade e, desde então, não teve mais pouso certo. Bem-sucedida em sua carreira, ela vai aonde a vida a leva, sempre pulando de um país para outro, de um bom emprego para outro ainda melhor.
De repente ela se vê estagnada: morando com o namorado no Japão, Lucy não consegue arrumar trabalho e a relação deles está visivelmente abalada.
http://www.editoraarqueiro.com.br/livros/ver/74
O Livro
PEQUENA PRÉVIA...
“A única coisa que eu conseguia ver com clareza era o homem há poucos passos, o meu alvo... se ainda me restasse alguma força. Tudo o mais não parecia existir, apenas um borrão de cores e formas ao meu redor.
É claro que tinha de restar alguma força, ou tudo o que eu passara não teria valido de nada. Eu sabia exatamente o que fazer, mas tudo parecia tão irreal e tão doloroso que a cada batida do coração eu me sentia mais fraca e vulnerável.
Heroísmo é para heróis, eu sempre soube disso. E o problema é que eu nunca fui uma heroína. A despeito de tudo o que parecia sensato, porém, lá estava eu, lutando até a última fagulha de esperança, usando de cada fiapo de resistência que meu frágil e despreparado corpo oferecia, infringindo a lei natural das coisas... Salvando a vida da pessoa que amava. Ou melhor, tentando salvar.
Era a segunda vez que eu via essa cena. Apesar de ter visto antes, na minha mente, com a mesma nitidez, agora era real, avassaladoramente real. E nesse instante eu estava lá, de espectadora, esperando reunir coragem suficiente para agir.
O barulho estrondoso veio da arma. O som mais terrível do mundo. Naquele segundo, meu universo desabava.
Havia muitas coisas que eu queria dizer para expressar a dor que atingia meu peito e que nada tinha a ver com dores físicas. Mas, no minuto em que eu soube que ouviria aquele som explosivo e nauseante, tudo o que consegui emitir através de meus lábios secos foi um longo e desesperado grito.” (Prólogo)
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