sábado, 2 de março de 2013

TALVEZ VOCÊ GOSTE



                                                                                                                             FOTO DE REPRODUÇÃO

Talvez você goste das mesmas coisas diferentes, buscando a diferença. Talvez você goste da diferença, mas sem perceber, seja simplesmente igual. Talvez você tenha medo do amor. Talvez você tenha medo da dor. Talvez você tenha medo da vida. Talvez você não saiba, quem nunca temeu o inesperado? Talvez você goste de ser como és, mas anseie ser diferente...
É que talvez, sem se importar com a simplicidade, você tenha medo de ser feliz. Talvez você goste, não é proibido gostar.
Talvez você goste de acordar cedo, de esperar o sol nascer, ou talvez você goste simplesmente de olhar no espelho, ver um rosto diferente, sabendo que é seu e que até o final do dia terá os traços normais. Talvez você goste de acordar tarde e deixar que o dia simplesmente passe. Passe pelo quarto. Passe pela cama. Passe por você. Passe pelo hábito de passar. Talvez você goste, não é proibido deixar passar.
Talvez você goste dos dias nublados, dos dias de chuva ou de sol. Talvez você goste de um céu simples, sem nuvens, com o azul todo pra você. Talvez você goste de dividi-lo com os outros. Talvez você goste mesmo é dos céus escuros, e sem perceber, procura lá as pessoas.
Talvez você goste das estradas em linhas retas, ou dos mistérios das curvas. Talvez você goste mesmo é de não ver as estradas, se encanta com as flores à beira dos caminhos, para não ansiar a chegada. Talvez você goste de chegar, sem querer partir. Partir, e nunca querer chegar. Talvez você goste mesmo é de partir. Partir. Partir. Partir.
Talvez você goste das canções que invadem o seu tempo, te levam pra longe, te levam pro futuro, te devolvem ao passado... Talvez você goste do passado e, displicentemente, esconda nele o futuro. Talvez você goste mesmo é das canções que te trazem ao presente e promovam um encontro com você mesmo. É que, talvez, uma canção é tudo. Que um abraço é tudo. Um beijo é tudo. Um bilhete é tudo. Que um riso é tudo e, sem perceber, viver é tudo.
Talvez você goste de si mesmo. Talvez você goste da dúvida. Quem nunca duvidou de si mesmo?
Talvez você goste das manhãs em que o sol sorri e te enche de ânimo. Ou dos dias frios que enchem você de preguiça. Não é proibido ter preguiça por alguns instantes. Talvez você goste dos dias iguais. Talvez você goste dos dias normais. É que os dias normais trazem até nós pessoas normais, notícias normais, sonhos normais. Talvez você goste dos sonhos normais. Quando tudo é normal, não é normal.
Talvez, você goste de apressar o tempo. De apressar os planos, de apressar os enganos, de apressar o viver. É que, talvez, você goste de apressar a felicidade. Talvez você goste de jogar palavras. Talvez você goste de pôr a mão na consciência. Talvez você goste de querer ser feliz. Não é proibido ser feliz. Talvez você não saiba:
Temos tanta pressa em sermos felizes que não paramos pra ouvir a inteligência.
Talvez você “não” goste do que eu disse no final, mas eu precisava dizer. Talvez você goste. Talvez...


[1] Citação do Padre Fábio de Melo: Meus pés desejam partir, meu corpo deseja chegada.


TALVEZ VOCÊ GOSTE



                                                                                                                             FOTO DE REPRODUÇÃO

Talvez você goste das mesmas coisas diferentes, buscando a diferença. Talvez você goste da diferença, mas sem perceber, seja simplesmente igual. Talvez você tenha medo do amor. Talvez você tenha medo da dor. Talvez você tenha medo da vida. Talvez você não saiba, quem nunca temeu o inesperado? Talvez você goste de ser como és, mas anseie ser diferente...
É que talvez, sem se importar com a simplicidade, você tenha medo de ser feliz. Talvez você goste, não é proibido gostar.
Talvez você goste de acordar cedo, de esperar o sol nascer, ou talvez você goste simplesmente de olhar no espelho, ver um rosto diferente, sabendo que é seu e que até o final do dia terá os traços normais. Talvez você goste de acordar tarde e deixar que o dia simplesmente passe. Passe pelo quarto. Passe pela cama. Passe por você. Passe pelo hábito de passar. Talvez você goste, não é proibido deixar passar.
Talvez você goste dos dias nublados, dos dias de chuva ou de sol. Talvez você goste de um céu simples, sem nuvens, com o azul todo pra você. Talvez você goste de dividi-lo com os outros. Talvez você goste mesmo é dos céus escuros, e sem perceber, procura lá as pessoas.
Talvez você goste das estradas em linhas retas, ou dos mistérios das curvas. Talvez você goste mesmo é de não ver as estradas, se encanta com as flores à beira dos caminhos, para não ansiar a chegada. Talvez você goste de chegar, sem querer partir. Partir, e nunca querer chegar. Talvez você goste mesmo é de partir. Partir. Partir. Partir.
Talvez você goste das canções que invadem o seu tempo, te levam pra longe, te levam pro futuro, te devolvem ao passado... Talvez você goste do passado e, displicentemente, esconda nele o futuro. Talvez você goste mesmo é das canções que te trazem ao presente e promovam um encontro com você mesmo. É que, talvez, uma canção é tudo. Que um abraço é tudo. Um beijo é tudo. Um bilhete é tudo. Que um riso é tudo e, sem perceber, viver é tudo.
Talvez você goste de si mesmo. Talvez você goste da dúvida. Quem nunca duvidou de si mesmo?
Talvez você goste das manhãs em que o sol sorri e te enche de ânimo. Ou dos dias frios que enchem você de preguiça. Não é proibido ter preguiça por alguns instantes. Talvez você goste dos dias iguais. Talvez você goste dos dias normais. É que os dias normais trazem até nós pessoas normais, notícias normais, sonhos normais. Talvez você goste dos sonhos normais. Quando tudo é normal, não é normal.
Talvez, você goste de apressar o tempo. De apressar os planos, de apressar os enganos, de apressar o viver. É que, talvez, você goste de apressar a felicidade. Talvez você goste de jogar palavras. Talvez você goste de pôr a mão na consciência. Talvez você goste de querer ser feliz. Não é proibido ser feliz. Talvez você não saiba:
Temos tanta pressa em sermos felizes que não paramos pra ouvir a inteligência.
Talvez você “não” goste do que eu disse no final, mas eu precisava dizer. Talvez você goste. Talvez...


[1] Citação do Padre Fábio de Melo: Meus pés desejam partir, meu corpo deseja chegada.


TALVEZ VOCÊ GOSTE



                                                                                                                             FOTO DE REPRODUÇÃO

Talvez você goste das mesmas coisas diferentes, buscando a diferença. Talvez você goste da diferença, mas sem perceber, seja simplesmente igual. Talvez você tenha medo do amor. Talvez você tenha medo da dor. Talvez você tenha medo da vida. Talvez você não saiba, quem nunca temeu o inesperado? Talvez você goste de ser como és, mas anseie ser diferente...
É que talvez, sem se importar com a simplicidade, você tenha medo de ser feliz. Talvez você goste, não é proibido gostar.
Talvez você goste de acordar cedo, de esperar o sol nascer, ou talvez você goste simplesmente de olhar no espelho, ver um rosto diferente, sabendo que é seu e que até o final do dia terá os traços normais. Talvez você goste de acordar tarde e deixar que o dia simplesmente passe. Passe pelo quarto. Passe pela cama. Passe por você. Passe pelo hábito de passar. Talvez você goste, não é proibido deixar passar.
Talvez você goste dos dias nublados, dos dias de chuva ou de sol. Talvez você goste de um céu simples, sem nuvens, com o azul todo pra você. Talvez você goste de dividi-lo com os outros. Talvez você goste mesmo é dos céus escuros, e sem perceber, procura lá as pessoas.
Talvez você goste das estradas em linhas retas, ou dos mistérios das curvas. Talvez você goste mesmo é de não ver as estradas, se encanta com as flores à beira dos caminhos, para não ansiar a chegada. Talvez você goste de chegar, sem querer partir. Partir, e nunca querer chegar. Talvez você goste mesmo é de partir. Partir. Partir. Partir.
Talvez você goste das canções que invadem o seu tempo, te levam pra longe, te levam pro futuro, te devolvem ao passado... Talvez você goste do passado e, displicentemente, esconda nele o futuro. Talvez você goste mesmo é das canções que te trazem ao presente e promovam um encontro com você mesmo. É que, talvez, uma canção é tudo. Que um abraço é tudo. Um beijo é tudo. Um bilhete é tudo. Que um riso é tudo e, sem perceber, viver é tudo.
Talvez você goste de si mesmo. Talvez você goste da dúvida. Quem nunca duvidou de si mesmo?
Talvez você goste das manhãs em que o sol sorri e te enche de ânimo. Ou dos dias frios que enchem você de preguiça. Não é proibido ter preguiça por alguns instantes. Talvez você goste dos dias iguais. Talvez você goste dos dias normais. É que os dias normais trazem até nós pessoas normais, notícias normais, sonhos normais. Talvez você goste dos sonhos normais. Quando tudo é normal, não é normal.
Talvez, você goste de apressar o tempo. De apressar os planos, de apressar os enganos, de apressar o viver. É que, talvez, você goste de apressar a felicidade. Talvez você goste de jogar palavras. Talvez você goste de pôr a mão na consciência. Talvez você goste de querer ser feliz. Não é proibido ser feliz. Talvez você não saiba:
Temos tanta pressa em sermos felizes que não paramos pra ouvir a inteligência.
Talvez você “não” goste do que eu disse no final, mas eu precisava dizer. Talvez você goste. Talvez...


[1] Citação do Padre Fábio de Melo: Meus pés desejam partir, meu corpo deseja chegada.