O tempo estava
passando. Era preciso mover, seguir o tempo. Era preciso aprender com as
pessoas. Elas chegam sem avisar e se vão sem esperar. Entre as idas e vindas, o
intermitente, mostrava um silêncio que revela coisas que os olhos entendem, mas
que as palavras não conseguem descrevê-las.
Porque esperamos
pelas pessoas? No fundo esperamos por nós mesmos. Não estamos acostumados com
as idas, e às vezes, com as vindas. As chegadas sempre trazem mudanças. Mesmo
que seja para arrancar de nós um sorriso tolo.