sexta-feira, 31 de outubro de 2014

LANÇAMENTO DO LIVRO DIA 28/11/14



PARA LER ENQUANTO ESPERA, um livro de crônicas e contos. Com textos curtos, reflexivos e de fácil leitura, o livro apresenta diversidade de assuntos, talvez despercebido do nosso cotidiano. Em textos como, "Quem espera sempre alcança” e “Por que temos um nome?", o autor traz uma dose de humor que contribui com a heterogeneidade dos temas abordados no livro. O conto “18 anos”, um suspense baseado em fatos reais, e o conto romântico e de ficção "O rio que passava entre nós", oferecem aos leitores o prazer da leitura e a reflexão. No valor que Adélia Prado afirma que: "Todo texto precisa apresentar poesia, pois poesia é o que enfeita a literatura", os textos aqui apresentados foram escritos com sentimento e fala de poeta. Cabe ao leitor, mergulhar nestas páginas e, enquanto espera por algo em algum lugar, que possa desfrutar de uma ótima leitura.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PRO AMOR EU PEÇO SABEDORIA


PRO AMOR EU PEÇO SABEDORIA



Pro amor eu peço sabedoria
Pra entender o coração
E um pouco mais de calma
Pra jogar com a razão

Pro amor eu peço sabedoria
Pra educar minha emoção
E ensinar esse menino
Tão cansado de ilusão

Quando eu perco a coragem de dizer
Eu me esbarro em qualquer verso de canções
Vou no tempo navegando sem saber
O pouco a pouco do amor no coração.    
♫    


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

POESIA E AMIGOS - MUNDO ADOLESCENTE



MUNDO ADOLESCENTE


Conversas informais
Gírias
São ditas a toda hora
Confundindo o mundo adulto

Os códigos
Tiragem, confusão
Eles não entendem
Mais nada

Carinhas querem dizer palavras
Números representam letras
E assim conseguimos
Contar histórias
Sem que os adultos saibam.
♫ 
Hadriely Moreira Diniz 8ºA
E.M.E.F Angelo Mariano Donadon
Projeto trabalhando com poesia
Sala de atendimento Educacional especializado

sábado, 4 de outubro de 2014

MÁQUINA DE FAZER PÃO


            Observei o Sr. Arlindo conversando com a minha avó. Ele deixou uma caixa em cima da mesa e avisou, pode instalar e usar quando quiser. Minha avó abriu um sorriso ainda maior ao que estava estampado no rosto. Minha curiosidade descambou por minha alma, o que seria? Perguntei e, algumas vezes, ela apenas sorriu.
            Fui morar com a minha avó quando ainda tinha sete anos. Meu pai não sei quem é, a minha mãe anda por aí sem se lembrar de nós. 

          Quando as coisas se agravavam, e isso acontecia repetidas vezes, o Sr. Camilo nos bancava emprestando algum dinheiro para comprar comida e também para pagar os meus livros. Quando eu buscava algum trabalho, minha avó dizia que era para terminar os estudos e que menino deve estudar para ser alguém na vida. 
       A escassez em casa não me privava de ser alguém.  Faltavam a nós dinheiro, roupa e comida, mas não nos faltavam coragem de cantar e sorrir. Às vezes sorríamos de coisas bobas. Sivuca, o nosso gato, adorava correr atrás das baratas e isso nos desviava da aflição.
            Naquela tarde a minha avó recebeu a sua encomenda. Durante um ano ela economizou da sua aposentadoria alguns trocados para realizar o seu sonho. As vizinhas já tinham uma máquina de fazer pão, faltava uma para a minha avó. 
          Penso que todas as donas de casa daquela região tinham um utensílio daquele. O Sr. Arlindo instalou a máquina na cozinha, e no meu coração, instalou a esperança. Não tínhamos muito que comer, mas tínhamos uma máquina de fazer pão.