SAUDADE
Meus oito anos, ainda respiro
Encho-me das auroras citadas
E das lembranças guardadas
Nos versos de Casimiro
Eu que
agora destino
Volto naquele menino
Cheio de modificações
Vestido de tempos
Sou a lembrança
Das declamações
Declamava Casimiro
Citava os versos seus
A aurora da minha vida
Em Casimiro de Abreu
Hoje adulto, sou menino
Carrego o Poeta no peito
Descrito em tons reais
Exalto seus versos imortais
Lembrando a infância querida
Carrego o Poeta no peito
Descrito em tons reais
Exalto seus versos imortais
Lembrando a infância querida
Que os anos não trazem mais
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