sábado, 21 de fevereiro de 2015

A HISTÓRIA DA AMIZADE


Faz um ano, eu sei. Passou de repente. Como um pulsar de olhos. Começou no sim de um sorriso gráfico e as palavras cintilaram, conectando pronomes, abrigando a terceira pessoal do plural.
Como assim, faz um ano?!
O tempo só carece da matemática quando há distâncias. O agradável conectado, esconde o tempo. Ninguém se aquieta para contar o tempo que se preenche com sorrisos, que se entrega no encanto ou na carícia das palavras.
Dois nomes, meio árabes, compõe a nossa celebração:
A mi e Z ade.
Palavra latina, escolhida para ser vinte de julho. Guarda o “A” princípio e o “Z” derradeiro do alfabeto. Separadas em sílabas, juntas no som. Enarmônicas, aqui elegida. A gente teme perder. Palavra que alarga os sorrisos, alegra o cotidiano, ilumina o respeito. Ela permite risos bobos, mas recusa brincadeiras tolas.

Um ano de coisas tantas e palavras muitas. Começou num toque de dedos. Num avistar de tela e escritas desortográficas. Os olhos liam, o pensamento via e o coração, depósito do olhar e sentir, guardava sorrindo nossas cismas. Faz um ano, sim. Nem sentimos o de repente dos meses mudando as estações.