AMANHECER AMARELO ACALMA.
Assim, antes, aquele Amanhecer
Amarelo amanhecia alegre.
Beijando borboletas,
beliscando o Bem.
Cumpria cada centímetro
caminhado.
Desfazia dores,
desautomatizava o desumano.
Encolhia em espaços estreitos,
estendia-se nos espaços espaçosos.
Feito flor, fortalecia a
felicidade.
Grudava Graças, guiava Gostos,
gostava de gostar.
Habilitava o hoje, harmonizava
os homens, honrava a honestidade.
Idealizava a igualdade,
incentivava as ideias inéditas...
Jubilava-se justificando a
justiça.
Kafka, Kant, Kandinsky,
Karamazov...
Laçava-o, levando-o a lugares
longes.
Machado, Manoel, MPB
massageavam-lhe a mente.
Não negava navegar no
necessário:
Observar os originais.
Padecia, pensando parar os
problemas políticos.
Queria quebrar as
quadrilhas,
Resolver o racismo
radicalmente,
Sonhar sem sofrer segregações,
Trabalhar o talento, todo o tempo,
Ultrapassar o universo.
Viu verdejar a Vida,
Xiscando o
Xis.
Words… the
windows of world?
Yes. Yellow,
Zen.