sábado, 20 de junho de 2015

DEIXE’SE - POESIA


DEIXE’SE

Deixe se levar numa canção
E se perceber num instante novo
E se não puder
Simplesmente se deixe

Deixe se inventar numa palavra
E se envolver num poema novo
E se não quiser
Simplesmente se deixe.

Deixe se encontrar numa dança
E se largar num ritmo simples
E se não entender
Simplesmente se deixe.

Deixe se deixar numa poesia
E se prender numa beleza viva
E se não querer
Simplesmente se deixe.

Deixe se pintar numa Tela rara
E se desenhar numa pintura única
E se não se ver
Simplesmente se deixe.

Deixe se levar num abraço forte
E se envolver no calor do encontro
E se não se encontrar
Simplesmente abrace.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

A ORIGEM DOS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS


A ORIGEM DOS NOMES DAS NOTAS
Imagem de Guido d'Arezzo



O nome das notas (, , MI, , SOL, , SI) tem a sua origem na música coral medieval. Foi Guido d'Arezzo, um monge italiano, que criou este sistema de nomear as notas musicais - o chamado sistema de solmização. Seis das sílabas foram tiradas das primeiras seis frases do texto de um hino a SÃO JOÃO, em que cada frase era cantada um grau acima na escala, ou seja (Tom) uma tonalidade a mais. As frases iniciais do texto, escrito por Paolo Diácono, eram:
Ut queant laxis,
Resonare fibris,
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.
Tradução:
"Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos teus actos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros".
Mais tarde ut foi substituído por do, sugestão feita por Giovanni Battista Doni, um músico italiano que achava a sílaba incômoda para o solfejo, e foi adicionada a sílaba si, como abreviação de "Sante Iohannes" ("São João"). A sílaba sol chegou a ser mais tarde encurtada para so, para uniformizar todas as sílabas de modo a terminarem todas por uma vogal, mas a mudança logo foi revertida.
As sílabas: ut, ré, mi, fá, sol e lá, chamadas vozes, não correspondiam a alturas absolutas na escala, mas apenas a graus num hexacorde. A altura das notas era designada por letras de A a G. A partir de um trecho escrito num modo eclesiástico qualquer, podia-se transpô-lo de uma quarta, quinta ou oitava, sem modificar nenhuma das vozes sobre as quais o trecho seria cantado. Uma sequência ré-mi-fá transposta de uma quarta continuava a ser considerada ré-mi-fa, na solmização, e não sol-lá-si bemol como no sistema atual, embora fosse designada por G-A-B em vez de D-E-F. Mais tarde, nos países latinos, adotou-se a designação "dó ré mi fá sol lá si" para representar "C D E F G A B".

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nota