Tem palavra que toma a gente por inteiro,
por um instante ou por alguns dias. Quem nunca esbarrou num Talvez? Mesmo que,
Talvez, fosse um esbarro ou que o esbarro fosse um Talvez? O fato é que essa
palavra Tal, é Vez em todos os tempos, em muitos mortais.
O Talvez é um ir que não garante a certeza
ou um ficar que não se instala, mas que promete uma possibilidade. O Talvez
possui doçura no som! Mesmo quando machuca ouvi-lo, há no Talvez um grafo de
esperança. Um Quem Sabe eu vou ou um Porventura eu fico, fica mais
suave com um Talvez.
No reino dos advérbios o sufixo não mente,
mas “mente” acompanha alguns e suposta ‘a’ mente um possivelmente, mente.
Aparentemente um Por Certo pode induzir a uma certeza, mas se Acaso isso não acontecer, será melhor um Talvez. Eu não tenho dúvidas, tenho o Talvez. Quando o amor pronuncia um Talvez, o verbo esperar se enche de riso. Se a chegada não acontece a felicidade fica por conta do que foi imaginado. Se consumar o encontro, a alegria transborda.
Aparentemente um Por Certo pode induzir a uma certeza, mas se Acaso isso não acontecer, será melhor um Talvez. Eu não tenho dúvidas, tenho o Talvez. Quando o amor pronuncia um Talvez, o verbo esperar se enche de riso. Se a chegada não acontece a felicidade fica por conta do que foi imaginado. Se consumar o encontro, a alegria transborda.
O Talvez é ambíguo, navega em tempos
distintos.
Ouvir um Quem Sabe arranha mais do que um Talvez. Não se lê um Talvezmente, o que não seria uma inverdade, o Talvez mente. Ele se esconde nas possibilidades e amolda-se, aparentemente, no seu próprio Talvez...
Ouvir um Quem Sabe arranha mais do que um Talvez. Não se lê um Talvezmente, o que não seria uma inverdade, o Talvez mente. Ele se esconde nas possibilidades e amolda-se, aparentemente, no seu próprio Talvez...
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